Quando vejo surgir


Depois de um longo período sem escrever poesias. Parece que a inspiração anda batendo à porta ultimamente. Segue mais uma. Espero que curtam!


Quando vejo surgir
Lá longe o vejo despontar
Primeiro um lampejo; um raio,
E aos poucos o brilho começa
A aquecer a escuridão.
Que luz é essa que vence
a imposição dos montes, inundando o vale?
Que arde, queima, mas no fundo quer aquecer
Acarinhar, sentir, abraçar
Deixo-a entrar ou alargo os montes
da dúvida, do medo do desconhecido
Que tenta invadir,
Batendo suavemente à porta?
Melhor esperar
Talvez esse é o brilho
Que ainda inesperado
Queime, prevaleça
Viva: Reine.

Fabiana André
Rio, 11 de maio de 2011

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