Os fortes toques de tuas mãos sentir
Como enleada em sonhos profundos
Que me fazem do pesadelo imergir.
Queria em teus largos ombros recostar
E por horas infindas permitir sair de mim
Aquilo que teimo em manter no pensar,
Mas que queima, numa tortura sem fim.
Mas num repente o vento irrompe,
Minha vagante alma rodopia
Num redemoinho de cores opacas
E nenhum brilho vislumbro ao despertar.
Imagens remotas cegam e diluem
Um efêmero sonhar.
Fabiana Oliveira, Rio, 10 de setembro de 2009.
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